segunda-feira, 18 de outubro de 2010

O importante é começar: Universidade de Rondônia realiza primeira Jornada da Comunicação


Com o intuito de discutir a relação entre academia e mercado, a instituição promete tornar o evento tradição no campus que sedia o curso de Jornalismo


A Universidade Federal de Rondônia – Unir – através do curso de Comunicação Social/ Jornalismo irá realizar a primeira Jornada da Comunicação com assinatura do Departamento de Jornalismo – Dejor.

Com o tema “Perspectivas para o Jornalismo: academia e mercado”, os professores, acadêmicos e palestrantes irão discutir como poderá haver uma relação interativa entre os dois segmentos da Comunicação em Rondônia, para que assim a profissão possa se consolidar de maneira respeitosa no estado.

Os encontros serão realizados entre os dias 21 a 23 de outubro no próprio campus da Unir em Vilhena – cidade que sedia o curso de comunicação. Além das palestras a Jornada da Comunicação terá, também, Mesa-redonda, Comunicações científicas, oficinas de criação e crítica em Documentário, Comunicação no serviço público, Desing Gráfico, Filosofia e Jornalismo Comunitário.

Entre os convidados a participar do evento estão o ex-Editor Chefe do jornal Diário da Amazônia, Guarin Liberato; a Assessora de Imprensa do Ministério Público Federal em Rondônia, Luiza Archanjo e a Editora da TV Rondônia, Emanuela Palma.

O encontro, além da discussão sobre o futuro do Jornalismo no estado, também será uma forma de fazer com que estudantes de comunicação de todo o estado e da região possam se conhecer e conseqüentemente fortalecer o setor.

Ao final dos encontros atividades culturais, como apresentações de teatro e som ao vivo serão realizados nas instalações da universidade.

Este é o primeiro evento realizado pelo Dejor, ou seja: todos os professores, acadêmicos e técnicos estão empenhados a têm como objetivo fazer o seu melhor, para que a Jornada torne-se referência no estudo da comunicação no estado de Rondônia.
Os interessados em participar devem entrar em contato pelo telefone (69) 3321 3072 ramal 208 ou pelo e-mail jornadadacomunicacaounir@gmail.com.

Confira abaixo o que está agendado para os três dias de evento:

21/10 quinta-feira:
19h30 Palestra abertura
Guarin Liberato
(Editor-chefe Diário da Amazônia)

22 e 23/10 sexta | sábado (manhã):
8h-11h30 Oficinas
Documentário Binacional: o caso “Interoceânica”
Emanuela Palma (Editora TV Rondônia)
Comunicação no Serviço Público
Luiza Archanjo (Assessora MPF/RO)
Design e Editoração Gráfica
Tallisson Lopes (Assessoria Unir)
Comunicação Comunitária
Ms. Antônio Carvalhal (Uniron)
Filosofia e Ética no Trabalho Jornalístico
Ivanor Guanieri (Unir) e Ediovani Gaboardi (Unir)
- Radiojornalismo Escolar e Comunitário Ms.Claudemir da Silva Paula (Unir)

22/10 sexta-feira:
14h-17h30 Comunicações científicas
19h Mesa redonda: Perspectiva do Mercado de Jornalismo em Rondônia
Guarin Liberato (Editor-chefe Diário da Amazônia), Luiza Archanjo (Assessora MPF/RO), Emanuela Palma (Editora TV Rondônia), Sandro Mello (representante discente) e Ms. Sandro Colferai (mediador - Unir)

23/10 sábado:
14h-15h30 Comunicações científicas
17h Palestra Cineclubismo na Amazônia
Simone Norberto (Pres. CineOca/Assess.TJ/RO)
18h Encerramento


Texto: Rômulo Azevedo
Foto: ACS/Dejor

sexta-feira, 20 de agosto de 2010

Agora é moda: andar de gaiola está se tornando prática comum no Sul de Rondônia


O grupo precursor do esporte é aberto e qualquer um que se interesse pela prática pode participar; basta ajudar a montar sua gaiola e a dos outros



Um grupo de amigos em Vilhena decidiu radicalizar os finais de semana. Para isso criaram gaiolas – automóveis fora de estrada que ao invés de latarias têm ferros retorcidos que fazem apenas a proteção dos passageiros e pilotos – e começaram a explorar todos os pontos imagináveis e inimagináveis que o Cone Sul do estado de Rondônia oferece para esse tipo de esporte.

Ao todo cinco geringonças automotivas já estão na ativa e a cada dia novos adeptos começam a montar uma.

Cada qual imagina o design de seu veículo e inicia a construção. Segundo um dos precursores do esporte em Vilhena, Regis Muraro, um “gaioleiro” ajuda o outro a confeccionar seu veículo.

Segundo ele, em média R$ 3 mil são gastos para que as “jabiracas” saiam das oficinas direto para as pirambeiras da região.
“Pela quantidade de procura, acredito que até o ano que vem cerca de 10 gaiolas estarão prontas”, disse. O esporte é eclético.

Homens e mulheres dividem o volante das geringonças automotivas, subindo e descendo morros, saltando em rampas e passeando pelas estradas mais destruídas da região.
Além destes esquisitos carrinhos, motos, jipes e qualquer outro tipo de veículo auto-motor acompanha os trilheiros nas aventuras.

“Não somos um grupo fechado. Se a pessoa tiver uma gaiola, moto e gostar de trilha será muito bem vindo à nossa equipe”, diz.

Estradas como a BR-174 (que liga Rondônia ao Mato Grosso, com grande quantidade de areia na época da seca e lama no inverno), estrada da Nova Conquista (distrito de Vilhena e região cheia de morros e curtas convidativas) e estrada da farinheira são as preferidas dos “gaioleiros”.

Na prática deste tipo de esporte em Vilhena são não vale uma coisa: rivalidade e competição. “Somos amigos e temos as gaiolas para nos divertir. Gostamos de nos reunir para tirar o estresse da semana e brincar”, arremata Regis.

Basicamente as gaiolas são confeccionadas com mecânica Volkswagen. “Usamos o chassi de Fusca, bem como motores, câmbio e alguns acessórios”, explica o gaioleiro.

O motor refrigerado a ar (usado nos Fuscas, nos primeiros modelo do Gol e outros veículos) são os preferidos pela sua longevidade, baixo custo de manutenção e, claro, potência. O grupo vilhenense prefere sempre os motores de 1600 cilindradas (ou 1.6). Segundo Regis eles têm mais arranque e os saltos em rampas ficam mais fáceis.

O design é por conta de cada “gaioleiro”. Tem um com estilo militar, com estrelas e cara de mal, outro com cores estilo happy rock e até mesmo as cores mais comuns. Fazer gaiola exige do grupo cooperação.

Para torcer as barras de ferro dois membros do grupo criaram uma máquina que os ajuda na construção. “Fizemos isso para dar uma característica mais ‘artesanal’ às gaiolas e faz parte da brincadeira”, complementa Regis Muraro.

quinta-feira, 5 de agosto de 2010

ONG Água Viva e MP juntos na tentativa de preservar o meio ambiente


A prefeitura está sendo notificada, mais uma vez, para limpar uma área de preservação


Uma briga antiga entre Ministério Público (MP) e Prefeitura de Vilhena ganhou novo fôlego essa semana. A Organização Não Governamental (ONG) Água Viva está atuando como assistente do MP para tentar fazer com que o município retire todo o lixo que está poluindo o Rio Pires de Sá, em uma área de preservação ambiental que fica entre as ruas 740 a 743 (próximo à Faculdade da Amazônia). O lixo foi jogado indevidamente no local, segundo a prefeitura, pela própria população que mora na redondeza. A confusão arrasta-se desde a gestão do ex-prefeito, Marlon Donandon, que foi notificado duas vezes a resolver o problema e apenas “deu um jeitinho”, segundo acusação do MP.
A primeira vez em que a prefeitura tentou solucionar o problema, o lixo foi enterrado, sendo preciso mais uma notificação contra o município. Em seguida parte dos entulhos foi jogada dentro de uma voçoroca (vala) gigante que liga o local diretamente ao Rio Pires de Sá. A chuva contribuiu com a poluição, pois a vala serviu de canal sem obstrução para que o lixo pudesse ser levado embora pelas águas do rio. Com o tempo, galhos foram sendo jogados pela população, o que serviu de “peneira” e está contento um pouco dos entulhos.
Segundo o presidente da ONG, o Advogado Luiz Antônio Rocha, o problema principal é o lixo, que deve ser retirado o mais rápido possível. “A prefeitura tem maquinário e mão-de-obra humana para realizar este serviço. A canalização da vala tem que ser discutida em breve, após a limpeza do local”, diz. O Procurador Geral do Município, Carlos Eduardo Machado Ferreira, disse que a acusação do MP não é cabível, pois quem tem que resolver o problema é o Governo do Estado e a União, uma vez que a área é de preservação ambiental. “O município não tem condições financeiras para custear essa adequação (retirada de lixo e contenção da voçoroca), pelos cálculos de técnicos, o preço desta adequação chega a R$ 8 milhões”, explica.
Sobre o lixo o Procurador disse que a prefeitura está fazendo o possível para retirá-los do local, entretanto tem como maior rival os próprios moradores da redondeza, que continuam a jogar seus entulhos na área. “Já notificamos os moradores no ano passado, mas não conseguimos conter o problema”, arremata.
ONG Água Viva – A Organização Não Governamental Água Viva é composta por um grupo de vilhenenses que trabalham em prol da preservação do meio ambiente. O grupo já tem um trabalho de preservação das tartarugas gigantes do Rio Guaporé, e agora estão nesta disputa para tentar conter a poluição nesta área, que fica na redondeza do município de Vilhena.


TEXTO: Rômulo Azevedo
FOTO: Divulgação

OBS.: Este texto foi publicado (e gentilmente cedido) pelo Jornal Correio de Notícias

quarta-feira, 4 de agosto de 2010

Quero mostrar aqui os meus textos


Bom dia. Para quem está visitando pela primeira vez este blog, gostaria de me apresentar. Meu nome é Rômulo Azevedo e sou estudante de Jornalismo em Rondônia. Por aqui, falar de Comunicação Social sem uma grande discussão entre formados e práticos é praticamente impossível. Entretanto não é para discutir se os Jornalistas brasileiros devem, ou não, ter diplomas que decidi criar este espaço.

Há muito tempo venho com esta idéia na cabeça. Sempre gostei de ler boas reportagens de variados assuntos, porém admito que não tenho a prática de escrever grandes textos e foi justamente por isso que criei este blog.

Espero que consiga melhorar os meus textos e consequentemente informar os meus leitores.

Saudações.


Rômulo Azevedo